Pazear

Você conhece o verbo "pazear"?
Você sabia que existe esse verbo?

Segundo os dicionários,
pazear significa estabelecer paz ou harmonia.

A conjugação desse verbo,
no presente do indicativo, é a seguinte:
eu pazeio,
tu pazeias,
ele pazeia,
nós pazeamos,
vós pazeais,
eles pazeiam.

No entanto,
muitos de nós nunca conjugamos esse
verbo em nossa fase escolar,
e assim também não o fizeram nossos avós.
E se não forem tomadas as providências cabíveis,
as gerações futuras também
não o farão.

Desde há muitos séculos a nossa cultura
tem sido uma cultura de guerra.

Quais são os heróis que conhecemos na escola?

Sim, são os grandes generais,
os valentes marechais,
os corajosos revolucionários.

Quando abrimos um livro de história
nos deparamos com tantas batalhas que
quase podemos perceber suas páginas
manchadas de sangue.

São guerras entre nações,
guerras religiosas, guerras civis,
revoluções,
que logo aprendemos a conjugar o verbo guerrear,
sem nenhuma dificuldade.

As escolas falam
e enaltecem os guerreiros,
mas poucas falam dos conquistadores da paz.

Pouco se conhece sobre homens e mulheres
que empreenderam esforços para
conquistar a paz,
sem guerras nem derramamento de sangue.

Por que não se fala dos construtores da paz,
como Jesus de Nazaré, Paulo de Tarso,
Francisco de Assis, Ghandi,
Martin Luther King Júnior,
madre Tereza de Calcutá,
Chico Xavier e tantos outros pacifistas que
tivemos e que ainda temos no mundo?

A conquista da paz só é possível com
as ferramentas da paz,
e não com as armas da guerra,
que, em vez de pacificar os povos,
disseminam mais ódios e
ressentimentos.

Os museus intitulados "da paz",
mostram os combates,
armas de guerra,
destruição,
subjugação de povos por outros povos,
e batalhas sangrentas.

Esses são os museus da guerra e não da paz.

Nossa cultura é uma cultura de guerra,
pois existem os ministérios da guerra,
mas nunca existiu o ministério da paz.

É preciso mudar essa realidade.
É preciso criar uma cultura de paz.
É preciso incentivar o cultivo da paz nos lares,
nas escolas e em todas as
iniciativas sócio-econômicas,
sócio-culturais,
sócio-políticas e religiosas
do planeta.

É preciso ensinar crianças e adultos
a conjugar o verbo pazear.

Quando a paz, e não a guerra,
for valorizada,
teremos um mundo de paz,
amor e união entre as criaturas.

"A paz é luz - o amor é o combustível.
Para que a paz se demore como
realidade na lâmpada do coração é necessário
que o fio do amor continue
doando combustível para manter
aceso o lume da alegria."

A paz do mundo começa em cada um de nós.

Se tivermos amor,
com certeza seremos bem mais felizes.

Façamos a nossa parte e,
com certeza,
obteremos bons resultados.

TEXTO: Equipe de Redação do Momento Espírita,
com base em matéria publicada pelo
jornal "O Norte", em 24/08/2003
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 10 de Janeiro de 2.009.

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