Esquecer para aprender
Fernando Pessoa,
o brilhante poeta português,
escreveu certa feita:
Procuro despir-me do que aprendi.
Procuro esquecer-me do modo
de lembrar que me ensinaram,
e raspar a tinta com que me
pintaram os sentidos,
desencaixotar minhas emoções verdadeiras,
desembrulhar-me,
e ser eu.
O poeta,
na ânsia de entender
os porquês da vida,
percebia que muito do que
nos falam, ensinam,
mostram, funciona,
aos poucos,
como camadas de tintas,
a nos encobrir,
a nos moldar.
Quantas vezes ouvimos nos dizerem:
emprego bom é emprego que paga bem,
tentando nos convencer que
o valor do salário deva ser a
preocupação número um na
nossa vida profissional.
Outras tantas pessoas
insistem em afirmar que
importante é ter,
possuir, gozar
a vida naquilo que brilha
aos olhos.
Há ainda,
os que vivem pautados
no egoísmo e autocentrismo,
cuidando para que
tudo, a princípio,
seja deles para,
em segundo momento,
ser para eles,
e em um terceiro momento,
para os seus,
jamais pensando no próximo
ou na sociedade.
Frente a tantas camadas
de tintas que insistem
em nos pintar,
há que se perguntar:
Por quais valores devo me pautar?
Como viver?
Qual a melhor bússola para me guiar?
Inevitável,
para responder a essas perguntas,
lembrarmo-nos de quem somos,
de onde viemos e para
onde vamos.
É inevitável esquecer
que somos apenas um
corpo material,
que vivemos apenas
essa existência,
e que todas as nossas
experiências estão restritas entre o
berço e o túmulo de
uma única vida.
Há que se aprender que
somos Espíritos eternos.
E para aprender de um lado,
há que se esquecer do outro.
Como nos ensina o educador Rubem Alves,
toda aprendizagem produz esquecimento.
Assim,
esqueça que lhe ensinaram
que você está aqui a passeio.
Esqueça que lhe
fazem crer que esta é sua
única experiência.
Esqueça que insistem em lhe
convencer que as coisas acontecem
por mero acaso,
sem uma ordem Divina.
* * *
É necessário esquecer
essas ilusões que vivemos,
para aprender que somos
Espíritos imortais,
rumando à perfeição,
construindo passo a passo nossa
estrada redentora
de autoiluminação.
É necessário esquecer
as ilusões que os sentidos e
a memória nos provocam,
achando que nada houve antes
do nosso nascimento.
É necessário aprender
que trazemos na nossa bagagem
emocional e intelectual
todas nossas conquistas,
felizes e infelizes,
frutos de nossas próprias
opções, sendo,
cada um de nós,
herdeiro de si mesmo.
Nesse exercício de
esquecimento dessas ilusões,
iremos aos poucos raspando a
tinta com que nos
pintaram os sentidos,
iremos desencaixotando
nossas emoções verdadeiras,
desembrulhando-nos para,
efetivamente,
vivermos como Espíritos imortais.
Viveremos como quem
não pertence à Terra,
muito embora aqui estagie
por um período,
entendendo que aqui estamos
para aprender as coisas de Deus.
TEXTO: Redação do Momento Espírita.
* * * * *
Texto lido pelo radialista, Anderson Fonseca, no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 14 de Junho de 2.010.
o brilhante poeta português,
escreveu certa feita:
Procuro despir-me do que aprendi.
Procuro esquecer-me do modo
de lembrar que me ensinaram,
e raspar a tinta com que me
pintaram os sentidos,
desencaixotar minhas emoções verdadeiras,
desembrulhar-me,
e ser eu.
O poeta,
na ânsia de entender
os porquês da vida,
percebia que muito do que
nos falam, ensinam,
mostram, funciona,
aos poucos,
como camadas de tintas,
a nos encobrir,
a nos moldar.
Quantas vezes ouvimos nos dizerem:
emprego bom é emprego que paga bem,
tentando nos convencer que
o valor do salário deva ser a
preocupação número um na
nossa vida profissional.
Outras tantas pessoas
insistem em afirmar que
importante é ter,
possuir, gozar
a vida naquilo que brilha
aos olhos.
Há ainda,
os que vivem pautados
no egoísmo e autocentrismo,
cuidando para que
tudo, a princípio,
seja deles para,
em segundo momento,
ser para eles,
e em um terceiro momento,
para os seus,
jamais pensando no próximo
ou na sociedade.
Frente a tantas camadas
de tintas que insistem
em nos pintar,
há que se perguntar:
Por quais valores devo me pautar?
Como viver?
Qual a melhor bússola para me guiar?
Inevitável,
para responder a essas perguntas,
lembrarmo-nos de quem somos,
de onde viemos e para
onde vamos.
É inevitável esquecer
que somos apenas um
corpo material,
que vivemos apenas
essa existência,
e que todas as nossas
experiências estão restritas entre o
berço e o túmulo de
uma única vida.
Há que se aprender que
somos Espíritos eternos.
E para aprender de um lado,
há que se esquecer do outro.
Como nos ensina o educador Rubem Alves,
toda aprendizagem produz esquecimento.
Assim,
esqueça que lhe ensinaram
que você está aqui a passeio.
Esqueça que lhe
fazem crer que esta é sua
única experiência.
Esqueça que insistem em lhe
convencer que as coisas acontecem
por mero acaso,
sem uma ordem Divina.
* * *
É necessário esquecer
essas ilusões que vivemos,
para aprender que somos
Espíritos imortais,
rumando à perfeição,
construindo passo a passo nossa
estrada redentora
de autoiluminação.
É necessário esquecer
as ilusões que os sentidos e
a memória nos provocam,
achando que nada houve antes
do nosso nascimento.
É necessário aprender
que trazemos na nossa bagagem
emocional e intelectual
todas nossas conquistas,
felizes e infelizes,
frutos de nossas próprias
opções, sendo,
cada um de nós,
herdeiro de si mesmo.
Nesse exercício de
esquecimento dessas ilusões,
iremos aos poucos raspando a
tinta com que nos
pintaram os sentidos,
iremos desencaixotando
nossas emoções verdadeiras,
desembrulhando-nos para,
efetivamente,
vivermos como Espíritos imortais.
Viveremos como quem
não pertence à Terra,
muito embora aqui estagie
por um período,
entendendo que aqui estamos
para aprender as coisas de Deus.
TEXTO: Redação do Momento Espírita.
* * * * *
Texto lido pelo radialista, Anderson Fonseca, no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 14 de Junho de 2.010.
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