O caminho do Calvário

É provável que se alguém
nos perguntasse
com quem da história
gostaríamos de nos parecer,
respondêssemos: Jesus!

Possuirmos Seus dons,
os ensinamentos que nos deixou,
termos o dom do amor incondicional
e alcançarmos a suprema
graça de estar ao lado de Deus.

Mas poucos aceitam ou
aceitariam o caminho do Calvário.

Queremos do mundo
o melhor e belo,
o que é natural,
e fechamos os olhos e procuramos
ignorar o que contraria nossa vontade,
nossas opiniões ou jeito
de ser e ver o mundo.

Recebemos os "nãos"
da vida como açoites
não merecidos.

Aceitamos ou aceitaríamos
de Jesus todas as
qualidades que nos tornariam
seres humanos perfeitos e mais
próximos de Deus,
mas rejeitaríamos,
como rejeitamos,
todo o caminho na direção da Cruz,
o que nos pesa nos ombros,
as dores que consideramos
injustas e pesadas demais.

Portanto,
ao fim do Calvário está
a Cruz e com ela a libertação
que nos conduz ao Céu.

Há quem conheça em toda
a história da humanidade
grandes homens que não
tenham trilhado seu
próprio calvário?

Grandes homens nascem
das grandes dificuldades
e dos caminhos difíceis.

Jesus foi e é o maior
Homem de toda a história.
Mas o calvário que
trilhou e a cruz que carregou
certamente não eram dele.

Com resignação seguiu
do primeiro ao último passo,
pediu perdão para os que
O condenaram e feriram e
entregou Seu espírito.

Não precisamos trilhar
esse caminho uma segunda vez.
Mas devemos aceitar,
com humildade,
os caminhos que são conseqüências
das nossas escolhas e que
mesmo se difíceis,
ainda assim não nos condenam,
pois já houve condenação,
já houve crucificação e,
conseqüentemente,
libertação.

Tenham uma abençoada Páscoa!

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 22 de Abril de 2.011.

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