ACEITAR O QUE NÃO POSSO MODIFICAR

Aceitar não é gostar! 
É apenas parar de brigar, 
de lutar contra o que 
não se pode modificar.

Não posso lutar contra 
os fatos irreversíveis 
da minha vida: 
nascimentos, mortes, 
desastres, o passado...

Não posso modificar as pessoas, 
por mais que as ame, 
que dependam de mim, 
que tenhamos nossas vidas entrelaçadas, 
por sangue ou por escolhas.

Posso até exercer força 
e poder sobre elas, 
fazê-las se submeter, 
mas não posso realmente 
modificá-las.

Todo esse poder está restrito a mim e, 
mesmo assim, 
não posso modificar-me 
além do que posso, 
Só por hoje.

Aceitação não é inércia, 
paralisação ou derrota com 
conformação ressentida. 
É atitude lúcida, 
inteligente e humilde que 
nos poupa de ficarmos em 
eterna luta conosco mesmos, 
com todos, 
com a vida e com Deus.

Essa luta contra o impossível 
só nos humilha, 
nos faz sentir menores, 
incompetentes, injustiçados, 
desgastados ...

Aceitação é um estágio 
além da resignação cansada 
e sem brilho porque, 
ao cessarmos as lutas impossíveis, 
nos sobra tranqüilidade 
para fazermos avaliações mais 
objetivas da nossa realidade, 
escolhas mais eficientes 
e recobramos força, 
ânimo e serenidade para, 
afinal, 
mudar o que realmente 
podemos modificar.

Serenidade e aceitação 
são faces da mesma moeda, 
causa e conseqüência uma da outra, 
alicerces para construção 
de nossa auto- estima, 
para nossa pretensão à felicidade.

TEXTO: Maria Tude
FONTE: http://mariatude.blogspot.com/
* * * * *
Texto lido no programa 
"Madrugada Viva Liberdade FM" 
no quadro 
"Momento de Reflexão" 
no dia 12 de Julho de 2.012.

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