TEMPO, O MELHOR REMÉDIO!


A idade vai chegando e,
com o passar do tempo,
nossas prioridades na vida
vão mudando.

A vida profissional,
a monografia de final de curso,
as contas a pagar.

Mas uma coisa parece estar
sempre presente.
A busca pela felicidade com o
amor da sua vida.

Desde pequenas
ficamos nos perguntando
"quando será que vai chegar?".

E a cada nova paquera,
vez ou outra nos pegamos na dúvida
"será que é ele?".
Como diz o meu pai:
"nessa idade tudo é definitivo",
pelo menos a
gente achava que era.

Cada namorado era
o novo homem da sua vida.

Faziam planos,
escolhiam o nome dos filhos,
o lugar da lua-de-mel e,
de repente... PLAFT!

Como num passe de mágica
ele desaparecia,
fazendo criar mais expectativas
a respeito "do próximo".

Você percebe
que cair na guerra quando
se termina um namoro é
muito natural,
mas que já não dura mais
de três meses.

Agora,
você procura melhor e começa
a ser mais seletiva.
Procura um cara formado,
trabalhador, bem resolvido,
inteligente,
com aquele papo que a deixa
sentada no bar o resto da noite.

Você procura por alguém que cuide
de você quando está doente,
que não reclame em trocar aquele
churrasco dos amigos pelo
aniversário da sua avó,
que jogue "imagem e ação"
e se divirta como uma criança,
que sorria de felicidade quando te olha,
mesmo quando está de short,
camiseta e chinelo.

A liberdade,
ficar sem compromisso,
sair sem dar satisfação já não tem
o mesmo valor que tinha antes.
A gente inventa um monte de
desculpas esfarrapadas,
mas continuamos com a procura
incessante por uma pessoa legal,
que nos complete e vice-versa.

Enquanto tivermos
maquiagem e perfume,
vamos à luta...

E haja dinheiro para manter a presença
em todos os eventos da cidade:
churrasco, festinhas,
boates na quinta-feira.

Sem falar na diversidade que
vai do Forró ao Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir
com as amigas,
rir até doer a barriga,
fazer aqueles passinhos bregas
de antigamente e curtir o som.

Olhar para o teto,
cantar bem alto aquela música
que você adora.

Com o tempo,
você vai percebendo que para ser
feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar,
não precisar dela.

Percebe também que aquele
cara que você ama
(ou acha que ama),
e que não quer nada com você,
definitivamente não é o homem
da sua vida.

Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você e,
principalmente,
a gostar de quem também
gosta de você.
O segredo é não correr atrás
das borboletas...

é cuidar do jardim para que elas
venham até você.
No final das contas,
você vai achar não quem você
estava procurando,
mas quem
estava procurando por você!

TEXTO: Martha Medeiros
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 13 de Julho de 2.012.

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