Vai rever as rosas...

Quando o amor bate às portas 
do nosso coração 
nos sentimos importantes.

Amar e saber-se amado da 
mesma pessoa é o sonho 
de todo mundo. 

Ser único, 
sentir-se único e ter 
para si o tesouro único que 
a terra tinha escondido.

Quando amamos sempre 
somos únicos, 
pois ninguém sente como nós, 
ninguém espera, deseja, 
sonha e dói como nós. 
Ninguém se alegra tanto, 
se desepera tanto, 
comete tantos 
erros e tantos acertos. 

O amor nos torna seres 
extraordinários.

Ah! E a pessoa amada, 
essa então!!!

O coração apaixonado possui 
essa capacidade 
extraordinária de ignorar os 
pequenos defeitos 
(e até apreciá-los!), 
moldar carinhosamente as 
pequenas diferenças e fazer de 
conta que não está vendo, 
não está sentindo, 
não está doendo.

Ele perdoa sem que perdão
 seja carecido e continua 
o eterno caminho das promessas 
dos que amam para sempre.
E de tanto amar, 
tanto aperfeiçoar e fechar os olhos, 
ele se esquece que o ser 
perfeito não existe.

Então, 
quando amanhece o 
dia do dia-a-dia, 
os defeitos, 
ou o que a pessoa é, 
em si, realmente, 
aponta e desaponta. 
Já não parece no fim da tarde 
da convivência que a pessoa de 
antes e a de depois são a mesma. 
Já não parece assim tão 
única e tão especial. 
Já tudo parece tão igual, 
tão simples e tão normal. 
Tanto, 
que causa desencanto.

E é então que vem a lição 
de um principezinho 
que teve a ousadia de 
amar uma rosa. 
Foi preciso caminhos e encontros 
para que alguém lhe dissesse, 
enfim: 
"vai rever as rosas!... 
tu compreenderás que a tua 
é única no mundo!..."

Ah! 
Como as rosas se parecem 
e como cada qual é sem igual! 
Como tantos se parecem com 
o que amamos e como são 
diferentes!

 Única é aquela pessoa que 
fez vibrar nosso coração um dia, 
aquela pela qual sofremos,
 lutamos, 
jogamos tudo pro ar e 
nossos olhos viram estrelas 
até nas noites mais escuras.

Sim... 
quando o coração 
achar-se demasiado descontente 
e desencantado, 
que ele passeie pelo jardim 
do passado, 
onde reinava a magia e 
a esperança, 
onde o amor tinha cheiro da 
pessoa amada e transformava 
tudo o mais no mundo 
em nada!

Que ele redescubra que entre 
tantas e tantas pessoas iguais,
 a que amamos é e sempre será 
única na vida da gente!

TEXTO DE: Letícia Thompson
* * * * *
Texto lido no programa 
"Madrugada Viva Liberdade FM" 
no quadro 
"Momento de Reflexão" 
no dia 13 de Junho de 2.013.

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