CAMINHOS DE TODOS NÓS

Quem nunca atravessou 
uma noite escura?
Quem nunca duvidou e teve 
medo de prosseguir?
Quem nunca chorou 
e acabou adormecendo?
Quem nunca teve 
um momento que achou 
que era o mais lindo de toda 
a sua vida?
E quem nunca pensou 
em desistir e prosseguir 
assim mesmo, 
se arrastando e 
chegando até o dia 
seguinte?

Os caminhos são tão 
parecidos a todos nós! 
As dores podem ser 
tanto iguais 
quanto as alegrias intensas. 
Mas, claro, 
cada um sabe, 
por si, o efeito que 
cada coisa produz no 
seu âmago. 
E das coisas mais comuns 
ao esquecimento está aquele 
da existência dos 
outros quando o mundo 
parece desmoronar na nossa 
cabeça e destruir todo o 
nosso eu, 
construído tão 
amorosamente pelo Pai 
e lapidado com as 
dificuldades da vida.

São nessas horas que 
todas as flores murcham, 
o sol deixa de aquecer e as 
noites parecem tão 
intermináveis quanto as 
voltas que o relógio dá.

Mas tudo 
isso é apenas uma idéia!

As bênçãos que 
recebemos não deixam 
de existir quando o sol 
desaparece.

Somos nós que nos cegamos. 
Mesmo quando o céu 
está encoberto e carregado, 
pesado, escuro, 
um vôo acima das nuvens 
nos mostra que o azul 
continua lá, 
sereno e pronto para 
reaparecer.

As bênçãos que 
recebemos nunca se 
apagam e as carregaremos 
em nós para toda 
a vida.

E nas nossas 
contabilidades não nos 
esqueçamos de contá-las, 
não somente para que 
continuem presentes, 
mas para que estejam 
prontas para 
acolher todas as outras 
que estão destinadas a nós.

Autoria: TEXTO DE: Letícia Thompson 
* * * * *
Texto lido no programa 
"Madrugada Viva Liberdade FM" 
no quadro 
"Momento de Reflexão" 
no dia 05 de Novembro de 2.013.

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