Vidas certinhas

Um dia, 
não me lembro bem quando,
resolvi que iria levar 
uma vida certinha,
para que a felicidade, 
por fim,
viesse ter na minha casa.

Resolvi que não iria 
mais contar meias verdades,
nem aceitar meias mentiras, 
e falar a verdade,
doesse a quem doesse, 
assim,
lavaria minhas mãos de 
qualquer engano,
estaria livre das maldades 
das pessoas.

Mas, 
descobri no dia a dia,
que quanto mais objetivo 
eu tentava ser,
mais distante ficava 
das pessoas,
magoei muita gente, 
perdi amigos.

Descobri que a verdade 
pura e simples,
pode ferir mais que uma 
faca afiada,
pode doer mais que 
uma bofetada.

Descobri que o ser 
humano precisa de um 
pouco de ilusão,
encobrir certas verdades com 
uma camada de sonho,
acreditar no que acredita 
para seguir adiante,
e, principalmente, 
aprendi que,
não existem regras para 
todas às questões
mas questões e dúvidas 
para todas às regras.

Ser sincero, 
não significa ferir,
e omitir, 
nem sempre significa 
mentir.

TEXTO DE: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto lido no programa 
"Madrugada Viva Liberdade FM" 
no quadro 
"Momento de Reflexão" 
no dia 28 de Setembro de 2.014.
* * * * *
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