A Parte Que Nos Cabe

Quando Jesus nos orientou
sobre a ideia de que nossa
mão direita não deve saber o
que faz a esquerda,
pretendia ensinar-nos que
não deveríamos fazer publicidade
do bem que praticamos.

Afinal,
quando fazemos algo
de bom a motivação por tal
atitude não deve ser o orgulho
ou o desejo de que sejamos
notados ou reconhecidos
publicamente por isso.

Essa prática deve ser
estimulada pela consciência
de que podemos e devemos
fazer algo pelos outros.

Mas o que fazer?

Muitas pessoas lamentam
não poder fazer todo
o bem que desejariam por
falta de recursos materiais
para tanto.

Porém,
há muito a ser feito
que dispensa a aplicação
de grande soma de
recursos financeiros.

Se você não tem disponibilidade
econômica para auxiliar
os menos favorecidos na vida,
quem sabe pode doar seu
tempo em prol deles.

Embora não haja muita
divulgação na mídia a respeito,
sabemos que existem muitos
grupos organizados desenvolvendo
diversos trabalhos
voluntários.

Há grupos de senhoras
que semanalmente costuram
retalhos que arrecadam para
fazer cobertores para
famílias carentes.

Há aqueles que ensinam
o que sabem para aqueles
que não tiveram
as mesmas oportunidades,
desenvolvendo potenciais
adormecidos,
descortinando-lhes,
assim,
novos horizontes.

Isso é promoção humana.

Grupos de voluntários se dispõem
a ensinar informática em
núcleos carentes a fim de iniciar
em tais conhecimentos pessoas
que jamais teriam acesso a esses
recursos pelos meios usuais.

Há professores de música
formando corais e dando
as primeiras noções
sobre esta arte,
para crianças que vivem
em favelas em situações
de miséria.

Há profissionais de saúde
que se organizam
e oferecem seu tempo,
atendendo gratuitamente em
consultórios comunitários,
instalados em bairros de
extrema pobreza.

Há ainda,
aqueles que assumem auxiliar
uma criança,
ou uma família,
oferecendo-lhes o apoio que
lhes seja possível,
sem nada receber
em troca.

Existem inúmeros
"bons samaritanos"
anônimos espalhados
pelo mundo.

São pessoas que oferecem
aos irmãos que sofrem,
não apenas bens materiais,
mas coisas muito mais valiosas:
tempo e dedicação.

Se você realmente deseja
construir um mundo melhor,
faça a sua parte para isso.
Há tanto a ser feito.
Tantos são os que sofrem.

Muitos idosos aguardam
por anos a fio,
em asilos,
a visita de alguém
que se disponha a
ouvi-los.

Muitas crianças necessitam
da orientação segura de
alguém que possa ensiná-las e
 guiá-las por meio de exemplos
nobres e dignos.

Muitas são as pessoas que
não tiveram chances de
aprender um ofício ou mesmo
a ler e a escrever,
esperando por uma
oportunidade nesse sentido.

...............

Temos em nossas mãos tantos
talentos e tantos recursos
corroídos pela ociosidade
e pelo egoísmo.

Quantas horas mal utilizadas
passadas diante da TV
sem nada se fazer?

Quantos finais de semana
passados dentro de carros
de um lado para o outro,
sem que se vá efetivamente
a lugar algum?

Quanta vida passando
sem que se faça nada de útil
e proveitoso com ela?

Não há motivo,
nem sentido,
retardar nossa ação
efetiva no bem.

Façamos,
a partir de agora,
a nossa parte,
seja ela qual for.

TEXTO DE:
Equipe de Redação do Momento Espírita,
com base no capítulo XIII de
O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec.
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 08 de Novembro de 2.014.
* * * * *
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