Velhas Roseiras

Eu já tive milhares de
companheiros e colegas.

Dentre eles,
fiz centenas de bons
amigos.
Mas nem todas as
amizades duraram.

Algumas pareciam
sólidas como rochas,
mas não resistiram
aos tempos
e às circunstâncias.

Assim sobraram poucos
amigos de infância,
pouquíssimos amigos
de escola,
poucos amigos de
adolescência,
poucos amigos de
juventude.

E pensar que a gente
brincava todos os dias,
via-se todos os dias
e não saia da casa
um do outro...

De repente,
outros afetos,
outros amigos,
outros interesses,
outro tipo de vida,
longos anos
de distância e mil
preocupações
da vida
nos afastaram
totalmente.

Agora não sei onde
andam e os que vejo
aqui e acolá
são amigos de
"Bom dia"...

Mas nada acontece.
A gente se respeita
e se admira,
mas a amizade de
infância,
de juventude
não volta.
Mudaram eles ou
mudei eu?

Ou foi a vida que nos
mudou a todos?

Restam algumas
amizades fiéis que
resistem a tudo...

O que sei é que fiz
muitos amigos
e não conservei
aquelas amizades.

De bons amigos
que éramos,
somos hoje bons
conhecidos
que se saúdam de
passagem e se
respeitam.

Às vezes nem isso.
Crescemos e nossa
amizade ficou lá
no passado.
E eu digo a mim
mesmo:

"Feliz o homem
que sabe cultivar
sua roseira!

Talvez não seja
tarde...
Roseiras velhas
também produzem
rosas lindas e
viçosas.

Basta recultivá-las..."

TEXTO DE: Padre Zezinho
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 28 de Março de 2.015.
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