A IMPORTÂNCIA DE ESTAR TRISTE

Ninguém aceita o choro,
o fora, a desilusão,
a dor.
Ninguém quer
a própria sensibilidade.
Sem passar pela
tristeza corremos
o risco de ficarmos
no mesmo lugar,
mascarando situações
que poderiam ser
eliminadas da
nossa vida.

Há um tempo eu andei
bem triste.
Depois de uma
autorreflexão e
de muita conversa
na terapia,
descobri que não
estava feliz no
trabalho.
Não que eu não goste
de trabalhar
(hoje trabalho muito mais do que antes),
mas estava insatisfeita
com o que
desempenhava.

Sei que milhões
de pessoas detestam
o trabalho e compensam
no fim de semana
o desespero do
expediente.
Mas eu não queria
ser dessas pessoas
que choram por um
feriado e esperam
as férias para viver.

Encarar minha tristeza
permitiu que eu tivesse
coragem de assumir
meus sonhos.

Se eu tivesse
empurrado meu
sentimento
para debaixo do tapete,
estaria até hoje na
turma dos apavorados
pela segunda-feira,
que têm uma tromba
na cara.

Lamentar o fora,
entender a desilusão
e chorar todas as nossas
lágrimas é dolorido,
mas libertador.

A tristeza não é perene,
é transitória.
Ela nos aponta que
o está errado
em nossa vida,
podendo ser o
trampolim que vai
nos ajudar a dar
um salto inesquecível.

Estar muito triste
por um momento
é melhor do que ser
“meio triste”
a vida inteira.

Acredite,
a tristeza de hoje
pode te tirar
definitivamente
dessa!

AUTORIA: Laura Conrado
* * * * *
Texto lido no programa
Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 04 de Novembro 2.015.
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