Dias de solidão

Tem dias em que a gente
se sente como quem
partiu ou morreu.
Quando o poeta da
música popular
escreveu esses versos,
explicitava na canção
o sentimento que
muitas vezes se apodera
de nossa alma.

São aqueles dias onde
a alma se perde na
própria solidão,
encontrando o eco
do vazio que ressoa
intenso em sua
intimidade.

São esses dias em
que a alma parece
querer fazer um recesso
das coisas da vida,
das preocupações,
responsabilidades
e compromissos,
para simplesmente
ficar vazia.

Não há quem não
tenha esses dias
de escuridão dentro de si.

Fruto algumas vezes
de experiências
emocionais frustrantes,
onde a amargura
e o dissabor nos
relacionamentos
substituem
as alegrias
de bem-aventuranças
anteriores.

Outras vezes são
os problemas econômicos
ou as circunstâncias
sociais que nos provocam
dissabores e colocam
sombras na alma.

A incompreensão
no seio familiar,
a inveja no círculo
de amizades,
a competição e rivalidade
desmedida entre companheiros
de trabalho provocam
distonias de grande porte em
algumas pessoas.
Nada mais natural
esses dissabores.

Jesus, sabiamente,
nos advertiu dizendo
que no mundo só
encontraríamos aflições.

Tendo em vista a condição
moral de nosso planeta,
as aflições e dificuldades
são questões naturais e,
ainda necessárias para
a experiência evolutiva
de cada um de nós.

Dessa forma,
é ilusório imaginarmos
que estaríamos isentos
desses embates
ou acreditarmo-nos
inatacáveis pela perversidade,
despeito ou
inferioridade alheia.

Assim,
nesses momentos
faz-se necessário
enfrentar a realidade,
sem deixar-se levar
pelo desânimo ou infelicidade.

Se são dias difíceis
os que estejamos passando,
que sejam retos nosso
proceder e nossas ações.

Permanecer fiel aos compromissos
e aos valores nobres é nosso
dever perante a vida.

Os embates que surjam
não devem ser justificativas
para o desânimo,
a queixa e o abandono
da correta conduta ou ainda,
o atalho para dias de
depressão e infelicidade.

Aquele que não consegue
vencer a noite escura
da alma,
dificilmente conseguirá
saudar a madrugada
de luz que chega
após a sombra,
que parece
momentaneamente vencedora.

Somente ao insistirmos,
ao enfrentarmos,
ao nos propormos a
bem agir frente a
esses momentos,
teremos as recompensas
conferidas àquele
que se propõe enfrentar-se
para crescer.
* * * * *
Se os dias que lhe
surgem são desafiadores,
lembre-se de que mesmo Jesus
enfrentou a noite escura da alma,
em alguns momentos, porém,
sempre em perfeita
identificação com Deus,
a fim de espalhar a
claridade sublime
do Seu amor entre aqueles
que não O entendiam.

TEXTO: Redação do Momento Espírita,
com base no cap. 7,
do livro Atitudes renovadas,
pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
* * * * *
Texto lido no programa
“Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 21 de Janeiro de 2.016.
* * * * *
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