Decidi silenciar

Bati a porta pra
ansiedade e desde
então tenho passado
mais tempo comigo.

Quero saber quais
são as minhas
prioridades.
Quero descobrir os
desejos que estão
aflorando
e direcioná-los.

Não quero deixar
passar batido
essas pequenas
sensações.

Tenho andado
atordoada com o
excesso de tomada
de decisões.

Odeio me despedir
de quem me ilustra,
e odeio ficar fazendo
sala para quem
não quer ficar.

Tão contraditório
eu sei,
mas tão necessário.
Não tenho dado
conta das expectativas
que afundaram
no descaso.

Não tenho dado
conta da indiferença
de uns e do ego inflado
de outros.
Não dou conta
dessa pressão
emocional que recebo.
Eu não consigo
fazer tudo certinho.
Não consigo acertar
a letra de primeira
todas as vezes que
sou chamada.
Eu erro.
Eu me atropelo.
Eu esqueço o que
é importante e faço
remendo pro que
me acolhe.

Pro que me dá paz.
Eu tenho silenciado
para descobrir
quem faz falta,
quem se importa,
quem me agrega.

Tenho silenciado
para não misturar as
minhas vontades com
a realidade que
dança e muitas
vezes não entendo
a melodia.

Tenho silenciado
por necessidade.
Por autoajuda ao
meu coração.

TEXTO DE: Marcely Pieroni Gastaldi
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 22 de Junho de 2.016.
* * * * *
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