QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Em sua liturgia da
Quarta-feira de Cinzas
a Igreja nos convida a
uma reflexão com
esta serena e crua advertência:
"Lembra-te homem
que és pó e ao pó retornarás".

Com estas palavras
nos lembra a nossa
condição de matéria perecível,
convidando-nos a
refletir sobre o
que verdadeiramente
importa nesta
passagem pelo mundo
onde tudo o que a ele
se liga é fugaz.

Convida-nos à prática
e ao cultivo da humildade,
virtude que tanto dignifica
e engrandece o ser
humano.

Lembra-nos que
não passamos de
mísero pó,
frágil argila que se
desfará com o tempo.

Faz com que lembremos
que bem pouco valem
as conquistas terrenas,
as honrarias adquiridas,
a fortuna e o poder,
já que são limitados a
uma vida que,
por longa que seja,
nada significa ante
o insondável mistério
da eternidade.

Lutamos tanto em busca
de glória,
de dinheiro e de poder,
consumindo nesse afã
a maior parte das
nossas vidas,
para terminarmos
um dia na rasa
igualdade que é o
destino de todos,
voltando ao pó de
nossa origem.

Os homens passam
e com eles aquilo
que obtenham no
terreno material onde
tudo é finito.

Valerá apenas o que
tenham obtido no
terreno espiritual,
o bem que praticaram,
a utilidade que tiveram
na coletividade em
que viveram,
as virtudes que cultivaram,
o aperfeiçoamento
que atingiram para
as suas almas,
estas sim libertas
da inexorável lei da
morte e do fim.

E é bem numa
Quarta-feira de Cinzas,
após o carnaval,
que a Igreja nos faz
essa advertência.

Após a diversão,
a alegria, a festa,
a folia,
vem a dura chamada
à realidade:
"Lembra-te homem
que és pó e ao pó retornarás".

É um convite à reflexão
neste início de Quaresma,
período cristão de recolhimento,
penitência e oração.

O carnaval passou.
Festa popular que cada
vez mais se transforma
em reinado da licenciosidade,
deve ter servido para
aliviar tensões,
expulsar traumas,
enxotar fantasmas
de recalques tão
comuns hoje em dia.

Os abusos, os exageros,
sem que tenham a
aprovação das pessoas
de bom senso,
devem ter servido
para alguma lição a
quem os praticou.

Agora,
o retorno à realidade,
ao trabalho,
à disciplina.

E quem sabe a gente
se esforça um pouco
mais na busca do
nosso verdadeiro
destino que não se
limita a este mundo
em que somos apenas pó,
mas na vida eterna
por Cristo prometida.

TEXTO DE: Ubiratan Lustosa
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Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 01 de Março de 2.017.
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